Atrás do arvoredo há um verde mais lindo
E a flor mais sincera que habita os jardins.
Banhada de sanga, perfume de sonho
Guardando pitanga nos lábios pra mim.
...Ana quem sabe meu rumo é teu rancho?
Depois que a tropilha agradar o patrão
E o poncho de tarde cair nos meus ombros
Matando a saudade do meu coração.
Quem sabe esta alma cansada de ausência
Por ter serenata na voz do luar,
Encontre teu corpo em vestido de chita,
Sorrindo bonita e com sede de amar?
Mergulham silêncios nos mates de Agosto
Ausência de vida no olhar do galpão.
E os versos, há tempos, imprimem saudade
No corpo e na alma do meu violão...
É tempo de erguer nosso rancho bonito
Ilhado de sonhos, quinchado de estrelas
Plantar esperança em sementes de vida
Colher em seguida o orgulho de tê-las...
Quem sabe esta alma cansada de ausência
Por ter serenata na voz do luar,
Encontre teu corpo em vestido de chita,
Sorrindo bonita e com sede de amar?
Mergulham silêncios nos mates de Agosto
Ausência de vida no olhar do galpão.
E os versos, há tempos, imprimem saudade
No corpo e na alma do meu violão...