O tento aperta e o borrego berra
No carnal do couro que o fogo de chão
É um bate bate de ferro nos velo
Enquanto a pura vai de mão em mão
Solta pelada que vai tastaviando
Pelo empedrado que sai do galpão
A graxa pinga do quarto na trempe
E a cambona chia no fogo de chão
Meu mundo é o campo nunca tive rancho
Não esquento banco raro sou mensual
Trocando os cobre pelos corredor
Ajeitando tranco de manso e bagual
Já faz tempito que ando nessa vida
Entre tosa e lida nos fundões de estancia
E se aprochega o final da esquila
Quero ir pro povo matar minhas ancias
É fim de safra me ajuntei com uns pila
Vou pra la pra vila direto pras china
Deixo maneado o meu colorado
Nos fundo do patio da dona dozina
Firma no couro o trote da rancheira
Geme a botoneira floreando com as prima
E amor gaúcho o salão recente é um bate
Coxa quente a luz de lamparina na dona dozina
Adormeci nos braço da mimosa
E com sol já alto quando me acordei
Calcei esporas enfrenei o pingo
Um adeus a linda e a estrada ganhei
Vo de alma leve assoviando num tranco
Pra estancia dos branco lá no aceguá
Arame quincha e serviço de campo
E na outra safra volto pra esquila
É fim de safra me ajuntei com uns pila
Vou pra la pra vila direto pras china
Deixo maneado o meu colorado
Nos fundo do patio da dona dozina
Firma no couro o trote da rancheira
Geme a botoneira floreando com as prima
E amor gaúcho o salão recente é um bate
Coxa quente a luz de lamparina na dona dozina